segunda-feira, outubro 23

Sobre as noites "mal acordadas"...

Hoje foi mais uma daquelas noites mal dormidas… ou melhor, uma daquelas noites mal acordadas. Fiquei mal acordada, a tentar não adormecer (não fosse a pequena atirar-se da cama). Desejei tudo e mais alguma coisa, menos estar naquele estado de sonambulismo, com um bebé colado à mama a noite toda. Verdade. As verdades são para ser ditas. Dado o estado de sono avançado (entenda-se “sono exagerado em estado de alerta”), o medo de deixar cair um ser tão belo existe e por isso, esta coisa da amamentação ser bela e maravilhosa também tem os seus momentos. Não me posso queixar muito deste tipo de noites. Esta foi mais uma a juntar-se à meia dúzia de noites que estive de olho semi-aberto (ou será semi-cerrado?!) a noite toda. Literalmente, a noite toda. Estou que nem posso. Não sei se sinto dores no corpo ou se já entrei naquela fase em que já nem sinto é nada. Só uma dor de cabeça, uma vontade enorme de não ter sono nas próximas 24 horas. Ah! E um desejo que a fome não ataque, porque o sono e a vontade de devorar tudo o que for comida aumentam de forma drasticamente proporcional.
Esta foi mais uma daquelas noites, mal acordadas… A pequena não sabia se dormia ou se ficava acordada. Acordada não lhe adiantava muito, porque a mãe não estava minimamente interessada em fazer-lhe companhia, daquela forma. A dormir também não queria estar. Estava curiosa demais para ver até onde a mãe aguentava o sono. Pareceu mesmo uma daquelas noites de tortura, tiradas de um filme de terror. OMG! Fui torturada pela minha própria filha?! Só que não!

Enfim… E, antes que o texto deixe de fazer sentido (se é que até aqui tem algum), vou parar por aqui e tentar, repito tentar, cochilar um pouquinho antes de ir trabalhar…


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