quarta-feira, novembro 25

Violência Doméstica?!? O que é isto?! Mas, em que século vivemos?

Hoje, justamente hoje, preciso mesmo de escrever sobre isto.
Se há causa que mexe comigo é a da violência doméstica. Conheci bem de perto casos que sofreram com isto, e isso deixa-me, de certa forma, motivada para combater esta guerra.
Muitas vezes, a violência começa no namoro. Um estalo, um arranhão, um empurrão, uma chantagem. Tudo são indícios de que as coisas seguirão uma tendência. A tendência para piorar! Mas, a cegueira da paixão ou a inocência da ilusão, acomete muitas mulheres a um sofrimento que se inicia ali, justamente no momento em que o sonho deveria vir primeiro.
Quando olhamos para os números de casos que sofrem de violência doméstica, ficamos perturbados e espantados pelo número exagerado de pessoas que sofrem, e o número horrível de pessoas que morrem por este motivo.
Ao meu marido, digo muitas vezes, em jeito de conversa, que bastava um levantar de mão, para me ver pelas costas. E, ainda brinco, “se quiseres que me vá embora, bate-me e nunca mais me verás”. Se há coisa que não admito é que me levantem a mão.
Não escolhemos a maior parte das pessoas que entram na nossa vida. Não escolhemos os pais, os avós, os tios, primos, irmãos e até mesmo os colegas de trabalho. Mas, se há pessoa que escolhemos são os nossos parceiros. E escolhemos por possuírem algo que nos completa, algo que nos faz falta.
Se os escolhemos, também devemos escolher até quando devem fazer parte da nossa vida. Quando os escolhemos, sonhamos e prometemos ser para sempre. MAS, se ALGO muda, MUDE também você!
Não se calem, não sintam vergonha ou medo do futuro. Porque, a vergonha de saírem à rua com marcas, ou o medo de entrarem em casa são BEM MAIORES que tudo o resto.

DENUNCIEM, SIM, SEMPRE!
Mesmo que as denúncias tenham perna curta. Mesmo que muitas vezes, a primeira pessoa a ser ouvida seja o agressor, que negará tudo com a frieza e facilidade que lhe são próprias.

DÊ ABRIGO, APOIE, COMPREENDA!
Se conhece alguém nesta situação, apoie! Dê abrigo, leve a quem a poderá ajudar. Compreenda, ainda, que estar nessa situação é debilitante. A vítima pode perder a capacidade de pensar, ou até agir. Não vire as costas.


Eu já ajudei, e ajudarei sempre que for necessário!



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